quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

CARTA DE ADVERTÊNCIA

Rio, 03 de janeiro de 2008.


Caros Condôminos:

Como morador e focado no que diz respeito à administração atual do Safira, tenho atentado para fatos de grande relevância que parecem não sensibilizar a atual direção, nem tampouco a grande maioria dos moradores.
Conforme foi divulgado em julho de 2007 a empresa ARAKAKI ENGENHARIA LTDA (em processo falimentar) continua até os dias de hoje efetuando reformas em nosso edifício. Conclui-se que apesar da gravidade do problema nenhuma medida foi tomada para não expor nosso patrimônio.
Logo após as eleições, solicitei ao Sr. Síndico cópias de alguns documentos (cópia da lista de presentes à assembléia – cópias das procurações – Comprovação pela firma ARAKAKI da autorização para emissão das notas fiscais emitidas ao nosso edifício), acontece que, já se passaram quatro meses e até agora não fui atendido em minhas solicitações, apesar de promessa feita pelo Sr. Carlos, na cópia deste meu requerimento.
Em análise dos balancetes enviados, constato que existe um valor excessivo de pagamentos referentes a obras que confesso desconheço. Fica claro, que pelos vultosos pagamentos mensais constatados, imagino que sejam de grande extensão ( + 10.000,00 mês). Acho que : pelo montante das obras deveriam ter sido apresentadas a Assembléia para aprovação – Deveriam pelo menos ter sido informadas aos moradores e esperamos que tenham sido emergenciais. Caso contrário, o Sr. Síndico não teria poderes para executá-las, sem prévia aprovação da Assembléia (conforme Convenção).
Tenho percebido também uma total falta de critério de prioridades dado ao cronograma de obras estabelecido. Estamos com nossos elevadores dos fundos em estado deplorável (prestes a parar definitivamente). Vazamentos e retorno de água na garagem. Empenas desmoronando com freqüência. Limpeza dos corredores e demais dependências feita sem assiduidade e quando feitas mal executadas.
Nossa antena coletiva necessitando urgentemente de manutenção e reforma. Aumento da cota-condominial efetuada desnecessariamente, onerando ainda mais a todos, por total falta de planejamento no que diz respeito a obras. É muito claro para mim, que o “fluxo de caixa” que temos em função de nosso orçamento, não comporta um comprometimento mensal na ordem que vem sendo feita atualmente. Para isso, basta verificar o saldo mensal nos balancetes de julho/07 para cá.
Verifiquei nas festas de fim de ano carros não matriculados no edifício até carros de serviço nela pernoitaram.
Foi instalado um novo sistema de interfonia na qual comprometeu sobremaneira o objetivo dos mesmos, tendo em vista que os atuais aparelhos, sequer foram testados, para saber se atenderiam a necessidade mínima, de que possa ser ouvido quando chamado. Atualmente só o atendemos se estivermos na cozinha (som de campainha muito baixo).
Valor da conta de água absurdo (R$ 120,00) por unidade. Atualmente já existe possibilidade de instalação eletrônica para marcação de consumo por apartamento, sem a necessidade de se instalar hidrômetros individuais.
Para completar, colocaram escaninho para correspondência em área de pouco espaço e de passagem de pessoas, sem contar em subtrair mais um conforto que todos nós tínhamos, recebendo nossa correspondência, jornais e periódicos (revistas), em nossas portas de maneira bem mais segura e cômoda.
Em julho de 2007 tínhamos uma inadimplência em torno de R$ 15.000,00 e pelo visto, conforme o penúltimo balancete recebido o problema parece não ter sido resolvido. Acho que todos nós moradores devemos ser informados mensalmente nos balancetes as unidades não consignadas e o valor correspondente das parcelas. Mais uma vez os justos tem de pagar pelos pecadores (aumento de cota-condominial).
O objetivo desta, é de tentar sensibilizar a todos, para a nossa triste realidade e para que juntos possamos impedir, que esses fatos continuem a acontecer em nosso edifício.


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